O talento brasileiro para a suinocultura
A vocação do Brasil como produtor de alimentos também é notável na suinocultura. Posicionada entre as cadeias produtivas mais avançadas do mundo, nossa cadeia agroindustrial exportadora de suínos adota alta tecnologia e total controle de processos para produzir uma carne com elevados padrões de qualidade.
Dentro de um sistema intensivo de produção, os animais são criados em confinamento, com pleno controle sanitário e respeito aos requisitos internacionais de bem-estar animal. A suinocultura brasileira adota como modelo produtivo, em sua maioria, a gestão de integração entre produtores e indústrias.
Alimentados com rações formuladas à base de milho, farelo de soja, farinha de trigo, açúcar, óleo de soja e vitaminas e minerais complementares – dentro de rígidos padrões de segurança e qualidade - os suínos são criados sem qualquer adição de hormônios, com rastreabilidade da produção e total controle veterinário na administração de insumos biológicos. A suinocultura brasileira, no entanto, é muito mais que seus produtos. É uma gigantesca cadeia produtiva que gera renda e desenvolvimento pelo interior do país.
Ao mesmo, as agroindústrias de suínos do Brasil estão focadas na preservação ambiental. Instaladas fora do Bioma Amazônico, estas empresas adotam programas de redução e reciclarem de resíduos para diversos fins sustentáveis. Com tudo isto, o Brasil se consolidou como o quarto maior produtor de carne suína do mundo, com 3,3 milhões de toneladas produzidas anualmente. Deste total, 600 mil toneladas são exportadas para 70 países.
Os mais rígidos controles
Dedicação, trabalho e busca incessante pela excelência, em décadas de pesquisa, emprego de alta tecnologia e fortes investimentos em estruturas de produção.
Assim a avicultura e a suinocultura do Brasil atingiram patamares de eficiência, que as transformaram em referências mundiais.
Com a combinação entre alta tecnologia em infraestrutura, genética e alimentação à base de milho e soja produzida no Brasil, em um sistema integrado entre produtores e frigoríficos, os produtos de aves e suínos. atingiram diferenciais raros no mercado internacional.
Como resultado, a qualidade reconhecida internacionalmente fez as carnes de aves e de suínos produzidas no Brasil se destacarem entre as mais desejadas do mercado mundial, com sabor e textura únicos, reduzidos níveis de gordura e extremamente saudável.
Ao mesmo tempo, o Brasil alcançou um patamar ímpar quando o assunto é sanidade. Na avicultura, nunca houve qualquer registro de Influenza Aviária em território brasileiro – o único país com este status dentre os grandes produtores avícolas. Em suínos, o pleno controle da produção nos manteve livres nas últimas décadas de registros de Diarreia Suína Epidêmica (PEDv) e de Febre Aftosa na produção.
Nossas indústrias e nossas granjas de aves e suínos seguem rígidos protocolos sanitários, em um ambiente altamente tecnificado, dentro dos padrões estabelecidos pelo Codex Alimentárius (FAO) e com total respeito às normas de bem estar animal.
Toda a carne produzida e exportada pelo Brasil – seja de aves ou de suínos – passa por processos rígidos de controle de qualidade e de sanidade, totalmente inspecionado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil. Cada etapa do processo produtivo é cuidadosamente inspecionada pelo MAPA, que conta com uma grande estrutura, em departamentos especializados formados por profissionais altamente capacitados. Em cada unidade frigorífica exportadora do Brasil há uma unidade do Serviço de Inspeção Federal (SIF), fazendo este acompanhamento “in loco”.
Dentro destes processos há complexos e detalhados programas focados na preservação da qualidade e da sanidade, como o Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) - que avalia os autocontroles adotados pelas indústrias avícolas – a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP) - que adota medidas preventivas e elimina quaisquer riscos ao consumidor – os Padrões e Procedimentos Operacionais Sanitários (SSOP) e o Procedimento Operacional Padrão (SOP).
Ao mesmo tempo, as plantas exportadoras são avaliadas periodicamente pelas autoridades sanitárias da Coreia do Sul e dos mais de 150 países para onde o Brasil exporta, incluindo a União Europeia e o Japão.
O respeito ao meio ambiente é outra característica marcante da avicultura do Brasil. Concentrada fora do Bioma Amazônico – nos Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. O clima e a oferta de grãos são pontos fundamentais, fazendo garantindo ao setor uma produção com um dos menores índices de emissão de carbono do mundo. Programas de reflorestamento, de preservação de recursos hídricos e de racionalização na utilização de insumos contribuem para este resultado. Estes adjetivos, somados à versatilidade da agroindústria avícola brasileira para atender com precisão aos pedidos de clientes, demandas e gostos dos cinco continentes, garantiram ao Brasil a consolidação como líder mundial nas exportações e importante parceiro na segurança alimentar de diversos mercados extremamente exigentes.
Sabor & Saúde
Leves e saborosos, os produtos avícolas e sunícolas são essenciais em qualquer dieta saudável. A carne de frango, por exemplo, possui baixíssimo percentual de gordura. Sem pele, cada 100 gramas de peito de frango têm apenas 1% de gordura e 104 kcal, porção que satisfaz 31% das necessidades diárias de proteínas. É fonte de aminoácidos essenciais, vitaminas do complexo B (B1, B2, B5, B6 e B12) e minerais, como ferro, potássio, zinco, fósforo e magnésio.
Assim também é o ovo. Versável e nutritivo, possui substâncias de grande importância, como colina, selênio, vitaminas A, B, B12, D e E, ácido fólico, ferro, Zinco e outros. Cada unidade tem apenas 70 calorias. É um aliado indispensável em dietas de emagrecimento e de ganho muscular, além de contribuir para o bom funcionamento do cérebro. Seu consumo é liberado pela Associação Americana de Cardiologista sem qualquer restrição de quantidade.
Outro produto saboroso e saudável é a carne suína. É uma excelente fonte de proteínas, aminoácidos, vitaminas B1, B2, PP, B6 e B12, ácidos graxos, ferro, selênio, fósforo, niacina, riboflavina, potássio e zinco, além de baixo teor de gordura - uma porção de 100g de lombo suíno aparado contribui somente com 6% das calorias numa dieta de 2 mil kcal.
FONTE: ABPA: http_//abpa-br.com.br